A ansiedade é uma questão cada vez mais presente no mundo moderno e pode ser atribuída a diversos fatores interligados. Um dos principais é a pressão social e as altas expectativas, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal. O desejo constante de ter sucesso e corresponder às expectativas dos outros pode gerar sentimentos de inadequação e um estresse contínuo.
Além disso, o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e sociais pode ser avassalador. A necessidade de adaptação constante a novas tecnologias, redes sociais e dinâmicas de trabalho acaba gerando incertezas e alimentando a ansiedade. Soma-se a isso a incerteza econômica, marcada por crises, instabilidade no emprego e preocupações financeiras, que reforçam a sensação de insegurança em relação ao futuro.
Outro fator relevante é a conexão digital. Embora a tecnologia tenha aproximado as pessoas, ela também pode provocar comparações sociais e uma sensação de isolamento. O uso excessivo das redes sociais, por exemplo, tende a intensificar sentimentos de inadequação e solidão. O estilo de vida moderno, muitas vezes caracterizado por longas jornadas de trabalho e pouca atenção ao autocuidado, também contribui para o desenvolvimento de estresse crônico e ansiedade.
Questões globais, como mudanças climáticas, conflitos geopolíticos e pandemias, impactam diretamente a sensação de segurança, gerando preocupação constante com o futuro. Por fim, o fácil e constante acesso à informação, especialmente a conteúdos negativos, pode sobrecarregar a mente. A exposição contínua a notícias de crises e tragédias acaba afetando significativamente a saúde mental.
Esses fatores, combinados com a individualidade de cada pessoa, podem resultar em níveis elevados de ansiedade. A conscientização sobre a saúde mental e a busca por estratégias de enfrentamento e apoio são fundamentais para lidar com essa questão.
O diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é realizado por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, por meio de uma avaliação clínica abrangente. O processo geralmente começa com uma entrevista clínica, na qual o profissional busca compreender os sintomas apresentados, sua duração e intensidade, além de avaliar o impacto da ansiedade na vida cotidiana do paciente.
Durante essa avaliação, são utilizados critérios diagnósticos específicos, frequentemente baseados no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Para o diagnóstico de TAG, os principais critérios incluem a presença de ansiedade e preocupação excessivas em relação a diversos eventos ou atividades, ocorrendo na maioria dos dias por um período mínimo de seis meses; dificuldade em controlar a preocupação; e sintomas físicos como fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular e distúrbios do sono.
É essencial também excluir a possibilidade de outros transtornos mentais ou condições médicas que possam estar provocando ou agravando os sintomas. Além disso, o profissional pode solicitar informações sobre o histórico médico do paciente e investigar antecedentes familiares de transtornos de ansiedade ou outros problemas de saúde mental.
Após a confirmação do diagnóstico de TAG, o profissional indicará um plano de tratamento, que pode incluir psicoterapia, uso de medicação ou uma combinação de ambos. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de ansiedade, buscar ajuda profissional é fundamental para garantir um cuidado adequado e eficaz.
As orientações para pacientes com transtorno de ansiedade normalmente envolvem uma combinação de estratégias terapêuticas, mudanças no estilo de vida e práticas de autocuidado. Entre as recomendações mais comuns estão: a realização de terapia, o uso de medicação quando necessário, a prática regular de exercícios físicos e a adoção de técnicas de relaxamento, como respiração profunda e meditação.
Manter um sono adequado e uma alimentação equilibrada também são aspectos importantes, assim como evitar o isolamento social e o consumo de álcool ou drogas, que podem agravar os sintomas. Além disso, informar-se sobre o transtorno pode ajudar na compreensão e no enfrentamento da ansiedade, promovendo uma convivência mais saudável com a condição.
Após essa avaliação, se o diagnóstico de TAG for confirmado, o profissional pode sugerir um plano de tratamento, que pode incluir terapia, medicação ou uma combinação de ambos. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de ansiedade, é importante procurar ajuda profissional.
As orientações para pacientes com transtorno de ansiedade geralmente incluem uma combinação de estratégias terapêuticas, mudanças no estilo de vida e técnicas de autocuidado. Aqui estão algumas recomendações comuns:
O diagnóstico da depressão é feito por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, por meio de uma avaliação clínica que inclui entrevista, histórico médico e critérios diagnósticos do DSM-5. Para ser considerada depressão maior, a pessoa deve apresentar pelo menos cinco sintomas durante duas semanas, como: humor deprimido, perda de interesse, alterações no apetite ou sono, fadiga, sentimentos de culpa, dificuldade de concentração e pensamentos de morte ou suicídio.
Além da entrevista, o profissional analisa o histórico médico e familiar do paciente e exclui outras condições médicas ou psiquiátricas que possam causar sintomas semelhantes. Também é importante levar em conta o contexto cultural, já que os sintomas podem se manifestar de formas diferentes em cada pessoa.
O diagnóstico deve sempre ser feito por um especialista, e buscar ajuda profissional é fundamental para iniciar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida.
A estigmatização das doenças mentais é resultado de diversos fatores sociais, culturais e históricos. A falta de informação e a presença de mitos e estereótipos alimentam preconceitos, como a ideia de que pessoas com transtornos mentais são perigosas ou improdutivas. A representação distorcida na mídia, somada ao histórico de exclusão e institucionalização, reforça percepções negativas.
Além disso, sentimentos de culpa e vergonha surgem da crença de que esses transtornos são fraquezas pessoais. Em muitas culturas, tabus sociais dificultam o diálogo sobre saúde mental. A falta de acesso a tratamento e a desigualdade social também contribuem para o estigma, especialmente entre os mais vulneráveis.
Combater esse cenário exige informação, empatia e acesso digno à saúde mental.
Combater a estigmatização das doenças mentais requer educação, conscientização e diálogo aberto. Ao promover uma maior compreensão e aceitação, é possível criar um ambiente mais solidário e inclusivo para aqueles que enfrentam esses desafios.
Desde cedo, me apaixonei pela complexidade da mente humana e pelo impacto que a saúde mental tem na vida das pessoas. Por isso, me especializei em psiquiatria, com o compromisso de ajudar meus pacientes a encontrarem equilíbrio emocional e bem-estar.
Ao longo da minha trajetória, tive a oportunidade de atender pessoas com diferentes condições, desde ansiedade e depressão até transtornos mais complexos, sempre buscando compreender cada caso de forma única.
Acredito que cada paciente carrega sua própria história, desafios e necessidades. Por isso, adoto uma abordagem personalizada, ouvindo atentamente suas preocupações e trabalhando junto a você para encontrar o tratamento mais adequado.
Minha missão é proporcionar um atendimento humano e acolhedor, utilizando as mais recentes diretrizes médicas para oferecer um tratamento eficaz e individualizado.
Além de ser médica, sou uma parceira na sua jornada para a saúde mental. Aqui, você encontrará um espaço seguro para falar abertamente sobre suas emoções e desafios, sem julgamentos.
Se você busca um atendimento psiquiátrico que realmente se preocupe com o seu bem-estar, agende uma consulta comigo. Juntos, podemos construir um caminho para uma vida mais leve e equilibrada.
Dra. Luciana Gonçales
Psiquiatra
CRM: 85010